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PAREDES DE COURA
2. Alinhamento 3. Fotos 4. Curiosidades 5. Críticas jornalísticas ao concerto A noite estava bastante fria e após a actuação virtuosa dos QOTSA teria de vir algo bastante especial. Após os enregelados membros desta banda sairem do palco, subiu de imediato um imenso pano prateado com o nome dos Stone Temple Pilots. O público reagiu à movimentação em palco e aguardava freneticamente a aparição da banda. As luzes apagaram-se e uma névoa de fumo envolvia o palco. Os admiradores mais atentos vislumbravam o início do monólogo de Weiland em "Wet my bed" e, logo de seguida, ao contrário de D.Sebastião (que nunca mais apareceu na tão desejada noite de nevoeiro) os STP romperam esta ténue barreira, apoderando-se do invicto território português. Weiland foi o último a entrar em palco. Ele trajava todo de negro, ostentando, no entanto, uma pincelada excêntrica de cor no seu cabelo. Este é agora laranja, quem sabe se para combinar com o novíssimo "Shangri-La Dee Da". O som inconfundível dos STP ecoa no magnífico recinto natural do Festival, desvirginando, através do seu poderoso rock, muitos ouvidos de míudos que só lá estavam para Papa Roach. O ritmo do concerto estava imparável! Weiland à 3ª música já não tinha camisa, serpentiando elegantemente o seu tronco nú e tatuado. Kretz estava inspirado, demonstrando mais um vez o seu poderio na bateria. O menos expansivo parecia ser Robert DeLeo, ao contrário do seu irmão, Dean, que se dirigia frequentemente à extremidade do palco, para delírio do público. No fim de "Down", a banda termina a sua regeneradora actuação e Kretz atirou as suas baquetas para o público. Infelizmente, eu não consegui nenhuma... buá... Só fico traumatizada se souber que ela não foi bem entregue, ou seja, que elas tenham sido apanhadas por pessoas que não são verdadeiramente admiradoras de STP. Dean atirou igualmente para a audiência uma palheta, e Weiland a sua toalha... para meu consolo, o meu namorado apanhou uma garrafa de água que o Dean atirou... Yeah right... água. Buá again! Como era de esperar, os STP voltaram ao palco para o encore, tocando mais uma música. Contudo, o que surpreendeu os presentes foram as vestes singelas de Weiland, que entrou somente com uma bandeira dos EUA a tapar as suas jóias de família. Através do seu megafone ecoava a frase "My name is George Bush... my name is George Bush", até que a sua voz eclodiu nas primeiras frases da polémica "Sex Type Thing". O delírio era geral! Uns putos que estavam à minha frente e que tinham inicialmente comentado entre si que o "... o gajo deve ser gay ...", engoliram em seco perante tal performance e no final aplaudiram tanto ou mais do que eu. O espectáculo terminou... muito depressa, digo eu. O concerto teve a duração de 1 hora e 15 minutos! Moral da história: Os STP parecem estar mais unidos do que nunca, demonstrando um imenso prazer em tocarem juntos. No final, abraçaram-se e agradeceram emotivamente ao público. Mais um dia conquistado na batalha pessoal contra as drogas que Scott Weiland está a travar desde o ano passado. Toda a gente tem de concordar que Weiland, e consequentemente os restantes membros da banda, nunca emanou tanta energia "natural" como agora, esbanjando vitalidade.
Esta secção, em princípio, irá conter mais fotos durante o decorrer deste mês. Para já contém algumas fotos que eu própria tirei, contudo só 4 é que ficaram aceitáveis. As restantes ou contém braços a mais a taparem o palco, ou estão desfocadas, etc... Eu sei que muita gente deve ter fotos do concerto, porque eu vi montes de máquinas no ar, por isso quem as quiser expôr neste site, basta enviarem-nas para o meu mail. P.S.- Se quirerem mandem-me a foto em bruto (tal e qual como "scanaram", que eu depois retoco-as). Cliquem na foto para a verem em tamanho real Para desespero dos membros da organização do Festival, os STP decidiram pedir à última da hora um massagista, assim como um molho muito estranho para panquecas... contudo, o mais engraçado, é que não pediram as ditas panquecas. Para que seria o molho?
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